Mulheres no mercado de trabalho e posicionamento de marca

Autor: AGP Pesquisas Estatísticas
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Pesquisas com o público interno revelam insights para posicionamento de marca sobre os grandes temas corporativos, como o espaço das mulheres no mercado de trabalho

O tema mulheres no mercado de trabalho pode até parecer batido, ou algo que nem deveria mais ser cogitado, pelo simples fato de que falar em equidade profissional de gênero já deveria ser um assunto superado, principalmente às vésperas de 2020. No entanto, ainda é crucial e urgente falar da participação feminina no mercado de trabalho. E não se trata apenas da política de vagas ou da disparidade salarial, a análise deve ser mais profunda. Será que as mulheres se sentem representadas dentro das empresas? Como é o tratamento dado a uma mulher e a um homem no dia a dia corporativo? Qual é a política das empresas e como as mulheres da corporação veem o tratamento à uma grávida no quadro de funcionários?

Aliás, este último ponto tem sido um tabu desde que a mulher começou a disputar o seu lugar o sol no mercado de trabalho, pois muitos encaram o fato de ser mãe como um empecilho para se dedicar ao emprego. Isto, sem contar o tempo que as mamães precisam se afastar de suas atividades corporativas por conta da licença maternidade. Não é à toa que muitas mulheres acabam ocultando o fato de serem mães durante processos seletivos. Foi justamente para melhorar esta relação do mercado de trabalho com as mulheres, que nasceu o projeto Contrate uma Mãe. É uma rede idealizada por profissionais de RH, que reúne uma série de empresas parceiras, interessadas em contratar mulheres que são mães e colaborar com a recolocação delas no mercado. A repercussão já começa a ganhar as redes sociais, onde muitas mães já estão colocando em seus perfis do LinkedIn esta informação, além disso há empresas, como a PepsiCo, que estão abrindo vagas direcionadas a este perfil.

Todo este movimento tem muito a ver com uma resposta do mercado aos consumer insights, principalmente quando se trata das gerações Y e X, perfis de consumidores que se conectam com marcas que tenham propósitos bem definidos e semelhantes aos deles. Mais do que definir um posicionamento para o público-alvo, marcas com propósitos encantam o público interno, é aí que os índices de retenção e engajamento da equipe melhoram. “Com um propósito claro e tangível, as pessoas que cedem seu tempos e energia dentro de uma organização conseguem entender no cotidiano se as dezenas de decisões que tomam contribuem para a razão de existência da empresa”, comenta Facundo Guerra no livro Empreendedorismo para Subversivos.

Quer saber como seus colaboradores enxergam o posicionamento da sua empresa? Como as mulheres da sua corporação se sentem dentro da empresa? E como os colaboradores enxergam a distribuição hierárquica dentro da corporação? Invista em uma pesquisa de clima, recolha os principais insights e comece a mudar o posicionamento da sua marca de dentro para fora, em pouco tempo o seu público-alvo vai começar a reconhecer as transformações, porque elas serão inerentes à atuação da companhia.